sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Encontro do dia 31/10/2010


Tema: Missão e partilha a exemplo de Santa Terezinha – “Compreendi que meu amor não devia se traduzir somente por palavras”.


Neste encontro, buscamos contextualizar as missões e partilha propondo um nexo entre figuras religiosas da igreja católica, como a vida de Santa Terezinha do menino Jesus.


A Campanha Missionária, promovida e coordenada pelas Pontifícias Obras Missionárias, propõe para este ano de 2010 o tema “Missão e Partilha”, e, como lema, “Ouvi o Clamor do Meu Povo” (cf. Ex 3,7b).

O tema “Missão e Partilha” remete à Campanha da Fraternidade deste ano, a qual todo ano buscamos resgatar, com enfoque e dimensão missionária. O lema “Ouvi o Clamor do Meu Povo” remete ao Êxodo do povo de Israel, e aos muitos “êxodos” dos povos atuais. Também nos remete ao tema da migração, mobilidade humana, do ser peregrinos, lembrando-nos permanentemente que o horizonte da Missão é o mundo, a humanidade no seu todo.

O cartaz traz um fundo verde, sinal de esperança. A Missão alimenta, fortalece nossa fé, esperança e caridade, mantém-nos no caminho da fidelidade a Deus e à humanidade, Povo de Deus (LG 2).

A água remete ao valor e a dignidade da vida como elemento vital para o planeta, onde vive e está inserida a humanidade. Aqui, especificamente, remete-nos à realidade amazônica, com sua rica biodiversidade. Lembramos que a última semana do outubro, dedicada à Amazônia, vem inserida no contesto do Mês das Missões.

O barco remete à figura bíblica da Igreja Peregrina que “navega” pelos mares da história da humanidade. Nela se destaca a figura de Jesus Cristo. É Ele quem dá segurança: “Não tenham medo... Avancem para águas mais profundas!” (cf. Mt 4,18). Ao mesmo tempo aponta para o horizonte amplo e universal da Missão, que é o mundo, a humanidade. A Missão não tem fronteiras!

Destaca-se ainda a figura dos índios, etnias vivas e presentes na realidade amazônica, do Brasil e de outros países. Povos que nos acolheram, abrindo-se à Boa-Nova do Evangelho, e que precisam ser respeitados e valorizados, como portadores de valores evangélicos já presentes, quais “sementes do Verbo Encarnado” que estabeleceu morada definitiva junto à humanidade e que, portanto, chegou lá muito antes que o missionário. Contudo, este poderá, sim, ajudar no processo de explicitação da Verdade e Pessoa de Jesus Cristo, como nosso Senhor e Salvador, já atuante e presente na história salvífica da humanidade.


Pe. Daniel Lagni - Diretor Nacional das POM do Brasil
Disponível em <http://jmissionaria.blogspot.com/2010/04/divulgado-o-cartaz-da-campanha.html>. Acessado em: 05/11/2010.



A vida de Santa Terezinha:


Francesinha, que nasceu em Aliçon 1873, e morreu no ano de 1897. Santa Terezinha não só descobriu no coração da Igreja que sua vocação era o amor, mas sabia que o seu coração - e o de todos nós - foi feito para amar. Terezinha entrou com 15 anos no Mosteiro das Carmelitas, com a autorização do Papa e sua vida passou na humildade, simplicidade e confiança plena em Deus.


Todos os gestos e sacrifícios, do menor ao maior, oferecia a Deus, pela salvação das almas, e na intenção da Igreja. Santa Terezinha do Menino Jesus e da Sagrada Face esteve como criança para o pai, livre igual a um brinquedo aos cuidados do Menino Jesus, e tomada pelo Espírito de amor, que a ensinou a pequena via da infância espiritual. 

O mais profundo desejo do coração de Terezinha era ter sido missionária "desde a criação do mundo, até a consumação dos séculos". Sua vida nos deixou como proposta, selada na autobiografia "História de uma alma", e como intercessora dos missionários sacerdotes e pecadores que não conheciam Jesus, continua ainda hoje, vivendo o Céu, fazendo o bem aos da terra. 

Proclamada principal padroeira das missões em 1927, padroeira secundária da França em 1944, e Doutora da Igreja, que nos ensina o caminho da santidade pela humildade em 1997, na data do seu centenário. ela mesma testemunha que a primeira palavra que leu sozinha foi: " céus "; agora a última sua entrada nesta morada, pois exclamou : " meu Deus, eu vos amo...eu vos amo ".

Disponível em: <http://www.cancaonova.com/portal/canais/especial/santa_teresinha/index.php>. Acessado em: 05/11/2010.



Por fim, fica a mensagem de que o amor anima, traz significado a vida. Ágape é o nome deste sentimento que não exige retribuição. É puro. É livre. A falta de amor traz os piores sentimentos (inveja, orgulho, desrespeito...). O outro nome do amor é a caridade, e a caridade é Ágape.


O momento foi propício ainda para a leitura da carta dos Bispos, reunidos na ocasião da 44ª Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), onde percebe-se um incentivo grandioso para os jovens:


"[...] Jovens, nós os convocamos, em nome de Jesus Cristo, a transformar o mundo e a não ter medo de dar sua resposta à vocação batismal, ao matrimônio, ao sacerdócio, à vida consagrada, religiosa e secular, especialmente ao desafio missionário, sendo fermento, sal e luz na família, na Igreja e na sociedade.

Convidamos toda juventude a colocar seus talentos e sua criatividade a serviço de Jesus Cristo e de sua Igreja. Confiamos em vocês para que, juntos, encontremos novos caminhos para o anúncio de Jesus Cristo e para a revitalização de nossa ação evangelizadora. Contamos com a solidariedade de todos. Assim, caminharemos juntos com coragem e esperança."

Vamos nos permitir amar e ser amados para então aceitarmos as missões de Deus para as nossas vidas!




Música utilizada no encontro: Passarinho – Irmã Kelly Patrícia

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